terça-feira, 30 de agosto de 2011

Produção de um cordel

Vivendo unidos sempre nas lutas


Vou lhes contar uma história,
De uma humilde família
Que passará por dificuldade
Por um longo tempo em sua vida,
mas nada que a fé com Deus
antecipe esse dia.

A história começa assim
Era uma família muito unida
Cuidava um dos outros
Na mais alegria
Mesmo a família sendo grande
Viviam muito em harmonia.

Havia uma seca aproximando
Na terra onde viviam
E a família preocupada
Na situação que se encontraram.
E a mãe com o coração pequeno,
Olhando as crianças que choravam.
Choravam era de fome e de sede
Seus corpos pediam alimento
Mas como alimentar
Sem nenhum mantimento
Então chorou seu pai,
Por ver aquele sofrimento.

O desejo do pai
Era isso nunca aconteceu
Para sua família,
De fome não perecer
E vendo aquela situação
Desejo morrer.

Então falo para seus filhos:
_eu agora vou procurar comida,
Voltado vivo ou não
Vou fazer minha caçada,
Nem que tenho que roubar
Essa minha vizinhada

Sua mulher então chorou
Com medo dele não voltar
Pois ele estava embriagado
Que nem podia se equilibrar.
Mas lá foi ele,sem medo sem nada
Para o sertão caçar.

E andando pela seca
Sem esperança no coração
Mas começou a clamar a Deus
E apareceu um bichão
Então lançou uma pedra
Que foi direto no leão.

O leão então desmaiou,
Então aproveitou a oportunidade
Para atirar no animal
Sem dó, nem piedade
O leão então morreu
Sem nenhuma dificuldade

E levo-o o leão
Na maior alegria,
Pensou em seus filhos
Que mais fome não passaria,
Sua mulher então preparou.
Pensando na família.
E ali eles comemoravam
Encheram suas barrigas
Mas pensou no amanhã,
E também nos outros dias
E viveram um bom tempo assim
Por um longo tempo em suas vidas.

E viveram muito feliz
Na maior harmonia.
Sem nenhum desentendimento
E cheio de alegria
E viveram todos felizes
Que fizeram festa todo dia.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A vida de Graciliano ramos


A vida Graciliano ramos

Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.
Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).
Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial, professor e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.
Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.
Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.
O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas de sua literatura. Graciliano foi indicado ao premio Brasil de literatura
Obras
• Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura);
• São Bernardo (1934);
• Angústia (1936);
• Vidas Secas (1938);
• A Terra dos Meninos Pelados (1939);
• Brandão Entre o Mar e o Amor (1942);
• Histórias de Alexandre (1944);
• Infância (1945);
• Histórias Incompletas (1946);
• Insônia (1947);
• Memórias do Cárcere, póstuma (1953);
• Viagem, póstuma (1954);
• Linhas Tortas, póstuma (1962);
• Viventes das Alagoas, póstuma (1962);
• Alexandre e outros Heróis, póstuma (1962);
• Cartas, póstuma (1980);
• O Estribo de Prata, póstuma (1984);
• Cartas à Heloísa, póstuma (1992);

sábado, 20 de agosto de 2011

resumo do livro graciliano ramos

Resumo do Livro
A obra se classifica entre o conto e o romance e fala do drama do retirante diante da seca implacável e da extrema pobreza que leva a um relacionamento seco e doloroso entre as personagens, quase um monólogo. Os participantes da história são: Fabiano o chefe da família, homem rude e quase incapaz de expressar seu pensamento com palavras; Sinhá Vitória, sua mulher com um nível intelectual um pouco superior ao do marido que a admira por isto; O menino mais novo, quer realizar algo notável para ser igual ao pai e despertar a admiração do irmão e da Baleia, a cadela; O menino mais velho, sente curiosidade pela palavra "inferno" e procura se esclarecer com a mãe, já que o pai é incapaz; A cadela, Baleia, e o papagaio completam o grupo de retirantes, na história; Representando a sociedade local, na história, estão o soldado amarelo, corrupto e arbitrário, impõe-se ao indefeso Fabiano que o respeita por ser representante do governo; Tomás da Bolandeira, dono da fazenda, onde a família se abrigou durante uma tempestade, e homem poderoso da região que impõe sua vontade. O livro tem l3 capítulos, até certo ponto autônomos, ligando-se por alguns temas.
I - Mudança
Este capítulo é o inicio da retirada, com as personagens citadas acima. Supõe uma narrativa anterior: "Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos." Tocados pela seca chegam a uma fazenda abandonada e fazem uma fogueira. A cachorra traz um preá: "Levantaram-se todos gritando. O menino mais velho esfregou as pálpebras, afastando pedaços de sonho. Sinhá Vitória beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensangüentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo," Fala da terra seca e do sofrimento. A comunicação é rara e ocorre quando o pai ralha com o filho e esse procedimento é uma constante no livro. Há uma intenção do autor de não dar nome aos meninos, para evidenciar a vida sem sentido e sem sonhos do retirante. "Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, à beira duma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto."
II - Fabiano
"Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucunã. Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, coçando os cotovelos, sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro. Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara - se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado." Contente dizia a si mesmo: "Você é um bicho, Fabiano." Mostra o homem embrutecido, mas capaz de auto-análise. Tem consciência de suas limitações e admira quem sabe se expressar. "Admirava as palavras compridas da gente da cidade, tentava reproduzir algumas em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas."
III - Cadeia
Na feira da cidade o soldado convida Fabiano para jogar baralho e depois desentende-se com ele e o prende arbitrariamente. A figura do soldado amarelo simboliza o governo e, com isto, o autor quer passar a idéia de que não é só a seca que faz do retirante um bicho, mas também as arbitrariedades cometidas pela autoridade. Ao fim do capítulo ele toma consciência de que está irremediavelmente vencido e sem ilusões com relação á sorte de seus filhos. "Sinha Vitória dormia mal na cama de varas. Os meninos eram uns brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por um soldado amarelo."
IV - Sinhá Vitória
Enquanto o marido aspira um dia saber expressar-se convenientemente, a mulher deseja apenas possuir uma cama de couro igual a do seu Tomás da bolandeira, fazendeiro poderoso que é uma referência. Ela recorda a viagem, a morte do papagaio, o medo da seca. A presença do marido lhe dá segurança.
V - O Menino Mais Novo
Quer ser igual ao pai que domou uma égua e tenta montar no bode caindo e sendo motivo de chacota de irmão e da Baleia. O sonho do menino é uma forma de resistência ao embrutecimento, tal como a mãe que sonha com a cama de lastro de couro.
VI - O Menino Mais Velho
As aspirações da família são cada vez mais modestas. Tudo que o menino mais velho desejava era uma amizade e a da Baleia já servia bem: "O menino continuava a abraçá-la. E Baleia encolhia-se para não magoa-lo, sofria a carícia excessiva."
VII - Inverno
É a descrição de uma noite chuvosa e os temores e devaneios que a chuva desperta na família. Eles sabiam que a chuva que inundava tudo passaria e a seca tomaria conta de suas vidas novamente.
VIII - A Festa
É um dos capítulos mais tristes. É natal e a família vai à festa na cidade. Fabiano compara-se com as pessoas e se sente inferior. Depois da missa quer ir às barracas de jogo mas a mulher é contra porque ele bebe e fica valente. Acaba pegando no sono na calçada e em seus sonhos os soldados amarelos praticam arbitrariedades. A família toda sente a distância que os separa dos demais seres. Sinhá Vitória refugia-se no devaneio, imaginando-se com a cama de lastro de couro.
IX - Baleia
É um capítulo trágico. O autor faz uma humanização da cadela Baleia. Ela parece doente e será sacrificada. Desconfiada, tenta esconder-se. Não entende porque estão querendo fazer isso com ela. Já ferida ela espera a morte e sonha com uma vida melhor. Na história, a Baleia e sinhá Vitória são as personagens que conseguem expressar melhor os seus anseios.
X - Contas
Fabiano tem de vender ao patrão bezerros e cabritos que ganhou trabalhando e reclama que as contas não batem com as de sua mulher. Revolta-se e depois aceita o fato com resignação. Lembra que já fora vítima antes de um fiscal da prefeitura. O pai e o avô viveram assim. Estava no sangue e não pretendia mais nada.
XI - O Soldado Amarelo
É uma descrição dessa personagem. Ele aparece como é socialmente e não como é profissionalmente. A sua força vem da instituição que representa. Mais fraco fisicamente, arbitrário e corrupto, acovarda-se ao encontrar-se à mercê de Fabiano na caatinga. Fabiano vacila na sua intenção de vingança e orienta o soldado perdido. A figura da autoridade constituída é muito forte no inconsciente de Fabiano.
XII - O Mundo Coberto de Penas
O sertão iria pegar fogo. A seca estava voltando, anunciada pelas aves de arribação. A mulher adverte que as aves bebem a água dos outros animais. Fabiano admira-se da inteligência da mulher e procura matar algumas que servirão de alimento. Faz um apanhado da suas desgraças. O sentimento de culpa por matar a Baleia não o deixa. "Chegou-se á sua casa, com medo, ia escurecendo e àquela hora ele sentia sempre uns vagos tremores. Ultimamente vivia esmorecido, mofino, porque as desgraças eram muitas. Precisava consultar Sinhá Vitória, combinar a viagem, livrar-se das arribações, explicar-se, convencer-se de que não praticara uma injustiça matando a cachorra. Necessário abandonar aqueles lugares amaldiçoados. Sinhá Vitória pensaria como ele."
XIII - Fuga
A esposa junta-se ao marido e sonham juntos. Sinhá Vitória é mais otimista e consegue passar um pouco de paz e esperança. O livro termina com uma mistura de sonho, frustração e descrença. Fabiano mata um bezerro, salga a carne e partem de madrugada. "E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer? Retardaram-se temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, sinhá Vitória e os dois meninos."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Garoto Esperto
Um garoto que aparentava ter 15ou16 anos,estava passando em uma rua deserta,muito perigosa,foi quando ouviu seis tiros.Mais o garoto não tinha medo e foi ver oque era,mesmo correndo perigo.Chegando lá,viu um homem atirando no chão.
O garoto gostava muito de brincar de detetive,que era um grande sonho que ele tinha.Ele até pensou em ligar para policia,mais deixou quieto,e resolveu investigar sozinho,para que ninguém atrapalhasse o seu trabalho.E então ele pegou todas as provas e começou a investigar.
E passando duas semanas ele resolveu passar pela mesma rua,e por incrível que pareça ouviu outros tiros e quando foi ver,tinha outro cara,morto no mesmo lugar onde avia acontecido o assassinato anterior.E então pegou mais provas e começou a ir mais profundo no seu trabalho.
E então a garota chegou a conclusão que queria.E descobriu que o cara tinha matado os dois homens por inveja que sentia deles,pois as vitimas haviam estudado com ele.Pois as vitimas crescerão na vida,e ele cada vez afundando mais.Então a inveja apoderou-se dele,e ele resolveu matar,como se isso fosse adiantar algo na vida dele.
O garoto entregou o caso para a policia então eles ficarão muito chocados com o cara e reouveram colo-calo como ajudante.